sábado, 22 de outubro de 2016

Floreiras com suculentas

O gosto pelas suculentas não sei como surgiu, mas há algumas que já me acompanham há mais de 20 anos e por isso posso dizer que já são um "amor" antigo.
É fácil gostar de suculentas: são fáceis de reproduzir; são muito pouco exigentes em cuidados; são bastante surpreendentes e bonitas nas formas; têm muitas vezes flores que fazem inveja às mais belas dos jardins.
Alguns vasos de suculentas acompanharam a família na última mudança de casa há 10 anos atrás. A estas foram-se juntando outras. A Echevéria é bonita e fácil de reproduzir, a flor-de-maio é muito vistosa e como ela o chamado "cato do Natal". Também tive uma Kalanchoe Laetivirens. São um excelente exemplo para mostrar aos meus alunos quando falo de propagação vegetativa das plantas. Nos últimos anos estive mais atento e consegui novas espécies, entretanto também perdi algumas.
Tudo isto para justificar que no espaço para jardim que criei teria que haver um lugar com algum destaque para as plantas conhecidas como suculentas, por acumularem água.
Para as suculentas reservei sobretudo floreiras, colocadas no acesso à churrasqueira e garagem. Este espaço, voltado a sueste, tem uma grande exposição ao sol.
Preparei as floreiras com uma mistura de terra da horta, subtrato universal comprado, areia e perlita. Na base das floreiras coloquei pequenas pedras e gravilha para melhorar o escoamento do excesso de água, Confesso que rego a suculentas em demasia, pode ser fatal para as plantas.
As suculentas estavam em vasos individuais, mas foram colocadas em cada floreira três espécies ou mais, consoante o seu desenvolvimento e procurando alguma afinidade ou combinação estética.
A transplantação foi feita no início de julho. Pensava eu que as coisas correriam muito mal, mas as plantas rapidamente se desenvolveram e muitas ainda floriram. No final do verão estavam fantásticas.
Nem tudo correu bem. Tinha várias plantas do cato do Natal (Schlumbergera) que não gostaram nada do sol intenso. Apesar de os transplantar de novo para vasos e colocados à sombra, ainda não recuperaram.
 De julho a outubro já multipliquei muitas das suculentas que tinha. Dei-as aos amigos e recebi outras em troca. Com tempo pretendo dedicar a atenção e falar de algumas das espécies em particular, mas não é fácil identificá-las. As suculentas são tantas e tão diferentes que é difícil chegar a saber o nome vulgar ou o nome científico de algumas delas.


 

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